Depois de quatro jornadas sem vencer, o Desp. Chaves deu a volta à crise de resultados e venceu esta tarde o Portimonense, por 2-0, e descolou na classificação, dando um salto para o 11.º lugar, com 29 pontos, mais três do que o adversário.
Num encontro entre os extremos do país, os transmontanos entraram melhor do que os algarvios e à terceira oportunidade inauguraram o marcador.
Nakamura salvou um par de ocasiões no mesmo lance, mas não evitou a recarga de Juninho, que atirou para o fundo das redes e colocou a equipa de Vítor Campelos na frente do marcador.
Festa em Chaves, que só não esfriou porque em cima do intervalo Diaby não soube aproveitar um erro defensivo e disparou ao lado.
A equipa de Paulo Sérgio não soube aproveitar as raras oportunidades de que dispôs e falhou mesmo dois penáltis. João Queirós derrubou Diaby logo no início da segunda parte, mas na conversão Welinton acertou no poste.
Quem não perdoou foi Abass, que isolado por Bernardo Sousa (Benny) apareceu oportuno na área a desviar para o golo na cara de Nakamura. 2-0 aos 73m.
Mas o desperdício da equipa de Paulo Sérgio não ficaria por aqui. E aos 82m Rodrigo Moura redimiu-se do derrube a Welinton na área e defendeu o penálti batido desta vez por Ricardo Matos.
Ainda assim, passou de vilão a herói em poucos minutos até voltar à condição de vilão quando aos 88m acabou expulso num lance insólito, em que viu o segundo amarelo após Manuel Mota considerar que demorou a repor a bola em jogo.
Mesmo com menos um jogador nos derradeiros minutos, o Chaves fecharia a vantagem num cofre e garantiria um resultado que lhe permite dar a volta à crise. Do lado algarvio, o castigo foi máximo: tanto desperdício haveria de resultar em desaire.
Resumo do Desp. Chaves-Portimonense: