O desentendimento no seio da SAD do Desp. Aves, que inclusive levou o presidente Luiz Andrade a apresentar a sua demissão, está a atrasar a construção do plantel para a próxima temporada, a primeira da história em que os avenses vão marcar presença de forma consecutiva entre os grandes do futebol português.

Depois da também histórica conquista da Taça de Portugal o extremar de posições entre a Galaxy Believers, principal acionista da SAD, e Luiz Andrade ficou evidente e isso tem repercussões no plantel que será orientado por José Mota.

O processo de renovação com os jogadores que terminaram contrato estagnou, pelo que as continuidades de Rodrigo Soares, Paulo Machado e Tissone no conjunto avense adivinha-se como difícil. Isto porque o trio que foi fundamental na última época têm em mãos propostas de outros clubes.

Quim também termina contrato com o emblema das Aves, mas a situação é diferente. O veterano guarda-redes deve pôr um ponto final na carreira, não estando fora de hipótese que Quim ocupe um cargo na estrutura do clube.

Para além destes quatro casos há ainda a ter em conta as saídas de Mama Baldé, Ryan Gauld, Carlos Ponck e Arango. O quarteto evoluiu no Desportivo das Aves por empréstimo, os dois primeiros pelo Sporting e os dois últimos emprestados pelo Benfica, pelo que a saída é um cenário provável, mesmo estando nos planos ficar com alguns jogadores, sendo Ponck prioritário.

Ao todo são oito os jogadores sem contrato para a próxima época, dossiês para se resolverem quando ultrapassadas as divergências na estrutura diretiva da SAD.