Declarações de Nuno Manta Santos, treinador do Desportivo das Aves, na sala de imprensa do estádio do Desportivo das Aves, após o triunfo (1-0) sobre o Sp. Braga em jogo da 13.ª jornada da Liga:

«A estratégia resultou, o Aves ganhou. Isso era o mais importante, o Aves somar pontos. Temos seis pontos, faltam 73 pontos e o Aves quer conquistar pontos para ficar na Liga. Será uma tarefa difícil e árdua e todos os jogos são decisivos para nós, não colocando pressão, temos de nos dedicar e dar a vida pelo Aves com as armas que temos. Estivemos vivos, focados, concentrados e conseguimos a vitória com muito trabalho.

[O que gostou mais da equipa?] «Desde o minuto inicial o que mais gostei foi o rigor com que a nossa equipa esteve, quer individualmente quer coletivamente. Cada um soube a sua missão, a intensidade que teria de ter a cada momento de jogo e depois com bola saber aproveitar bem e provocar desconforto no Braga. Pode dizer-se que é pontapé para a frente e fé em Deus, mas se repararem tínhamos vários jogadores a disputar a primeira e a segunda bola, que é uma das dificuldades do Braga. Algumas vezes tivemos sorte, mas a sorte faz parte do jogo e quem trabalha mais tem mais sorte».

[Três miúdos dos sub-23] «Não os lancei, eles trabalham e não há estatuto, idade ou experiência. Temos vários jogadores profissionais e eu tenho de ver o que de melhor podem dar ao Aves, o que não quer dizer que para a semana vão jogar. Tem de haver uma grande competitividade interna para poderem jogar. Jogaram porque confio neles, não é lança-los ao fogo. Cabe-me ajuda-los a crescer como jogadores».

[Pontos tirados ao Braga e análise do Sá Pinto] «Respeito a análise do Sá Pinto. Não sou que eu tiro pontos ao Braga, sou eu e todas as equipas com quem trabalho. Se vamos arranjar desculpas com agressividade, sorte ou azar… Tenho de pensar no amanhã e em trabalhar com a minha equipa».