O denominado G15 do futebol português defende que seja estabelecida uma compensação financeira para os clubes despromovidos do principal escalão.

Esta medida já foi discutida ao abrigo da integração do Gil Vicente na Liga, de forma a compensar o terceiro clube a ser relegado para a II Liga, mas o G15 pretende que se torne uma regra.

«Entendemos que qualquer clube que desça extraordinariamente acaba por ser muito penalizado. Deve haver esse apoio agora e, depois, alargar-se a medida, no futuro, aos dois que desçam», sustentou Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD do Boavista e porta-voz do G15 após a reunião desta quinta-feira, numa unidade hoteleira de Vila Nova de Gaia.

O grupo de clubes profissionais, que não contempla representantes de FC Porto, Benfica e Sporting, lembrou ainda a vontade de promover um novo modelo de governação na Liga, a definir antes do próximo processo eleitoral.

«Se não poderá, depois, provocar a realização de novo ato eleitoral», alertou Álvaro Braga Júnior, citado pela agência Lusa, defendendo que o G15 não deve avançar com nenhuma proposta de candidato à liderança do organismo.

Nesta reunião do G15 participaram dirigentes do Boavista, Sporting de Braga, Vitória de Guimarães, Moreirense, Belenenses, Rio Ave, Aves, Tondela, Paços de Ferreira, Feirense, Chaves, Marítimo e Estoril. O Vitória de Setúbal esteve ausente, mas delegou a sua representação no Sporting de Braga.