A FIGURA: Soares

O avançado brasileiro mantém o hábito de marcar ao Sporting. Esteve 72 minutos desaparecido do jogo. Ao 73.º saltou sozinho no coração da área para cabecear para o 2-1. Pouco depois esteve novamente em destaque ao colocar a Luiz Díaz na cara do golo, evitado então por uma enorme defesa de Maximiano. Voltou a servir o colombiano em período de descontos, mas o desfecho foi o mesmo.

O MOMENTO: Soares com cabeça para a vitória (73m)

O FC Porto sofria na segunda parte, perante um Sporting mandão no jogo e a encostar o FC Porto à sua defesa. Mas a cerca de 15 minutos do final lá surgiu o suspeito do costume em jogos com o Sporting. Soares cabeceou para a vitória e afastou os suores frios que percorriam o corpo dos adeptos portistas.

OUTROS DESTAQUES

Nakajima

É o cérebro de uma equipa trabalhada para privilegiar o músculo. O japonês acrescentou a intensidade que Conceição exige aos seus jogadores e assegurou um lugar no onze, dando à equipa aquilo que mais nenhum jogador parece capaz de acrescentar: fantasia. Em Alvalade, Nakajima procurou sempre os espaços para dar critério ao jogo ofensivo do FC Porto. E esteve perto do golo com um remate à entrada da área que passou pouco por cima da baliza de Maximiano. Com o FC Porto a ter dificuldade em travar o ímpeto ofensivo do Sporting na segunda parte, Conceição abdicou do nipónico (65m), numa opção contestada pelos adeptos.

Marega

O avançado maliano teima em ser fundamental. Deu vantagem aos dragões num toque em que até parecia tentar controlar o passe longo de Corona, mas a bola fugiu-lhe… para a baliza.

Corona

O mexicano é um dos jogadores em melhor forma na equipa de Sérgio Conceição. É verdade que o meio-campo do Sporting lhe deu todo o tempo do mundo, mas a perspicácia com que percebeu o adiantamento da defesa leonina e procurou a profundidade de Marega (de pé esquerdo!) no lance do 1-0 merece todos os elogios.

Luis Díaz

Entrou bem na partida, contribuiu muito para que o FC Porto passasse a conseguir estar mais tempo no meio-campo ofensivo, mas foi demasiado perdulário na hora de atirar à baliza. Permitiu duas vezes a defesa de Maximiano quando só tinha de escolher para onde rematar.