FIGURA: Ederson
Mais três pontos para o Benfica e estes sem nota artística (de todo!). Valeu Ederson a ajudar e muito a garanti-los. O Estoril não foi superior, mas após o 0-1 teve duas grandes ocasiões de golo e esteve mesmo perto de marcar. Ederson evitou o empate aos 71 minutos, saindo bem entre os postes e negando o golo a Tocantins, que seguia isolado, e aos 78 fez uma grande defesa a um remate de Alisson.
MOMENTO: minuto 61, desbloquear o resultado e o jogo
Não foi de todo um jogo de grande qualidade, mas foi tendo algumas ocasiões de golo. O certo é que estava difícil de desbloquear o marcador, mas aos 61 minutos Bruno Paixão entendeu que a mão na bola de Aílton foi propositada e assinalou grande penalidade a favor do Benfica. Jiménez chamado a marcar, não falhou. E o jogo até melhorou.
Positivo: exibição conseguida do Estoril, na estreia de Pedro Gómez no comando técnico da equipa canarinha. Não terá feito ainda muito, mas o certo é que a equipa da casa conseguiu uma exibição superior às das últimas jornadas e conseguiu anular bem a criatividade encarnada.
Outros destaques:
Moreira: 11 anos de águia ao peito e esta noite contra o Benfica, numa exibição segura e de qualidade. Impecável. Sofreu apenas um golo, de grande penalidade. Esteve bem a sair entre os postes e a resolver algumas tentativas encarnadas. Na primeira metade fez uma defesa fantástica a um remate de Jiménez.
Aílton: boa exibição do lateral esquerdo, sobretudo a nível ofensivo. Manchou-a apenas com o lance em que deu o golo ao Benfica, porque foi ele quem «provocou» a grande penalidade evitando que Cervi conseguisse o cruzamento. Ainda assim, fica a ideia, de que não errou. Ia em queda e a bola acabou por bater-lhe na mão.
Diogo Amado e Afonso Taira: meio-campo muito consistente do Estoril esta noite frente ao Benfica. Diogo Amado conseguiu anular o jogo encarnado, fazendo com que Pizzi quase não se visse, e Afonso Taira ajudou-o nessa questão. O trinco também se destacou resolvendo algumas situações de maior aflição.
Nélson Semedo: tem sido, sem dúvida, uma das grandes figuras do Benfica 2016/2017 e esta noite na Amoreira voltou a estar em destaque, sobretudo no plano ofensivo. No plano defensivo não há falhas a assinalar, mas esteve melhor ofensivamente provocando vários desequilíbrios na direita e chegando com perigo à área do Estoril.
Rafa e Cervi: duas das peças mais desequilibradores do Benfica esta noite, até porque foi nas alas que o Benfica teve de jogar, porque Pizzi foi bem anulado pelo meio-campo canarinho. Ambos construíram boas jogadas pelas laterais, mas o português foi menos eficiente. Demorado a decidir, permitiu muitas vezes que a defesa ou Taira levassem a melhor. Já o argentino, foi quem ganhou a grande penalidade.
Jonas: voltou à competição 113 dias depois. Entrou aos 79 minutos para o lugar de Raúl Jiménez - numa exibição algo fraca, mas coroada pelo único golo da partida - e mostrou que não esqueceu o caminho para a baliza. Dispôs de duas boas ocasiões. Na primeira a bola passou ao lado, na segunda Moreira resolveu.
