O presidente do Rio Ave, António Silva Campos, confirmou esta quinta-feira que o Estádio do Dragão, no Porto, «seria uma boa alternativa» para o clube, caso o Estádio dos Arcos não passe na avaliação das condições de higiene e segurança no âmbito da retoma da I Liga de futebol.

«Temos a certeza absoluta que vamos ao encontro das exigências, em matéria de desinfeção, ventilação e espaços. Temos quatro balneários e espero que seja possível jogar no nosso estádio. Temos consciência de que temos um estádio de categoria 3, mas a nível de áreas vamos ao encontro das exigências da Direção-Geral da Saúde», afirmou o dirigente, em declarações à Renascença, admitindo que quer ser «parte da solução» e que, por isso, o recinto do FC Porto pode ser a opção.

Apesar disso, António Silva Campos diz que «ainda não houve qualquer contacto nesse sentido» e que o Rio Ave vai «fazer tudo para jogar» em Vila do Conde, lembrando as remodelações que foram feitas para a participação na fase de grupos da Liga Europa, na época 2014/2015. «Na altura, a comissão de vistoria fez um relatório e colocámos mãos à obra para ir ao encontro das exigências da UEFA. Gastámos muitos milhares de euros, remodelámos os balneários, a tribuna de imprensa, a presidencial e os camarotes. A nível interior, é um estádio novo», defende.

O Estádio do Rio Ave está a ser vistoriado esta tarde, tal como os recintos dos outros clubes do principal campeonato que têm a classificação de nível 2 e 3 para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Quanto à definição dos locais onde os clubes vão jogar o que resta da I Liga, caso esta retome, o Moreirense já tem acordo para fazê-lo no Estádio D. Afonso Henriques. O Santa Clara ruma à Cidade do Futebol, tal como o Belenenses SAD. O mesmo palco pode receber o Vitória de Setúbal. O Famalicão tem acordo para mudar-se para o Estádio Cidade de Barcelos.