O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, acusou esta segunda-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional de «querer transmitir para fora o que é o seu poder», ao interditar os jogos no Estádio do Marítimo devido às condições do relvado.

«A Liga quis transmitir para fora o que é o seu poder, que não está legislado, nem aprovado em assembleia geral, e que também não foi aprovado pelo secretário de Estado do Desporto. As providências cautelares às vezes não vêm em tempo útil para poder estancar essas decisões», explicou o presidente de clube madeirense.

O clube verde-rubro ficou com o estádio interdito após o relvado ter recebido a segunda nota negativa de forma consecutiva, na receção ao FC Porto, a contar para a terceira jornada da Liga.

«O Marítimo continua a reclamar, mas tenho a certeza que ali [Estádio do Marítimo] vai jogar», destacou o dirigente insular, nas celebrações do aniversário do clube ‘verde-rubro’, que completa 111 anos, tendo sido fundado a 20 de setembro de 1910.

«A Liga acha que tem engenheiros mais capazes do que os nossos, no entanto, eu tenho visto bem piores [relvados] do que o do Estádio do Marítimo», completou.

Entretanto, Carlos Pereira anunciou que vai recandidatar-se à presidência do clube madeirense.