João Pedro Sousa, treinador do Famalicão, na sala de imprensa, após derrota por 4-1 frente ao FC Porto:

«Deu a sensação em vários períodos do jogo que podíamos discutir o resultado, no entanto depois de entrarmos nesse registo de jogo, acreditarmos que podíamos chegar ao golo, cometemos erros graves e infantis. A consequência foi o golo do adversário, por isso foi difícil para nós entrar na discussão do resultado, principalmente depois do segundo golo, foi um duro golpe para nós. Não podemos cometer estes erros a este nível e contra uma equipa como o FC Porto. Isso foi decisivo.

[Precisa de mais reforços?] Sim, vai chegar gente e vamos tentar retificar algumas lacunas que surgiram no plantel. Por isso vai chegar mais gente para ficarmos mais fortes e inverter este ciclo de resultados e terminarmos a época noutra classificação.

[Para quando essa recuperação?] São muitos jogos sem vencer e claro que isso se reflete, estaria a mentir se dissesse o contrário. Ao chegar gente também temos de encontrar rapidamente uma forma de jogar tendo em conta o perfil dos jogadores porque o mercado de janeiro também é muito específico. A minha função é encontrar rapidamente soluções para inverter este momento do clube.

[Estrutura com três centrais e acaba por sofrer quatro golos] Vínhamos a melhorar a nossa média de golos sofridos, estávamos a melhorar as oportunidades de perigo, penso que o rendimento defensivo é melhor do que há umas semanas. O erro individual hoje foi decisivo. Claro que não deixa de ser preocupante sofrer tantos golos mesmo com uma linha de cinco, embora a intenção não era defender mais, pelo contrário. Queríamos projetar os laterais em termos ofensivos. É muito difícil ganhar jogos sofrendo tantos jogos

[Saída de Rúben Lameiras] Eu pedi a contratação do Rúben e foi um jogador para nós. Neste momento, pedi um jogador que estava vinculado ao Vitória de Guimarães, que nos vai ajudar bastante, o Alexandre Guedes, e houve um acordo entre os clubes, com o jogador, e achámos por bem fechar o negócio. Sentimos que ficámos fortes porque o Guedes vai-nos ajudar numa carência que tínhamos».