Jorge Costa, treinador do Farense, na sala de imprensa, após igualdade (0-0) frente ao Gil Vicente:

«Não me satisfaz e não era um ponto que queríamos levar de Barcelos, eram os três. É verdade que o Gil Vicente se aproximou algumas vezes da nossa baliza, mas é verdade que se calhar nós aproximamos-mos mais e tivemos oportunidades mais claras. A haver um vencedor, se caísse para o lado do Farense, caia bem e com alguma justiça.

Na primeira parte entrámos algo apáticos, a não pressionar alto e circular a bola com qualidade e rapidez. Depois tivemos uma segunda parte bem melhor, a pressionar mais, bem mais ambiciosa. É um resultado que se pode aceitar, mas claramente a haver um vencedor seria o Farense.

[saída de Masilla muito cedo condicionou a equipa] O Mansilla estava bem, entrou bem. O Madi Queta fez um bom jogo, mas teve algumas dificuldades de adaptação áquilo que eu pretendia dele e então sentimos alguma falta do Mansilla.

[ausência de Eduardo Mancha] São assuntos que vão ser tratados dentro do clube, mas não estava disponível para este jogo. Está fisicamente apto, mas não estava disponível para este jogo.

[implicações deste empate] É um ponto e só no final vamos perceber se este ponto teve ou não algum significado. Faltam 12 pontos e vamos lutar até à exaustão e até ao último segundo d campeonato por cada por cada ponto. A nossa situação não é confortável, mas não estamos de todo condenados por aquilo que temos vindo a fazer. A qualidade com que jogamos, a forma como temos encarado cada jogo, o que temos jogado, dá-nos esperança».