Declarações do treinador do Farense, Jorge Costa, na sala de imprensa do Estádio de São Luís, em Faro, após a derrota por 1-0 ante o Sporting, em jogo da 27.ª jornada da I Liga:
[Manutenção na I Liga]: «Será uma questão de continuar a acreditar no que temos feito. E temos feito coisas muito boas, como fizemos hoje. Será uma questão de justiça também. Mas acima de tudo é uma questão de acreditar, porque é dessa forma que, no final, vamos ser felizes. Para quem segue o futebol e o Farense com atenção, no final os resultados não têm sido condizentes com aquilo que temos apresentado, mas eu acredito e os jogadores acreditam que é desta forma que temos de continuar. Melhorar a eficácia, como é evidente, e desta forma vamos ser felizes no final.»
[Lance da queda de Tomás Tavares com Nuno Mendes na primeira parte]: «Só seis pessoas é que acharam o contrário. Teríamos uma oportunidade clara de empatar o jogo, que nos foi sonegada. Sinto-me revoltado e os jogadores sentem-se revoltados, porque houve uma decisão gravíssima que não foi a correta.»
«Eu gostei muito de ter sido um jogo mediático, para que as pessoas possam conhecer melhor o Farense e não dizerem as asneiras que disseram durante a semana em vários programas televisivos. Este nunca foi um Farense de bloco baixo, nunca foi um Farense que vive só de bola parada. Este é um Farense de jogadores de qualidade, que trabalha bem, bem organizado e que tem um futebol positivo. Tem sido assim e enquanto aqui estiver – espero que seja por muito tempo – assim será. O positivo foi ter encarado o jogo olhos nos olhos com o Sporting. Não tivemos medo, jogámos, pressionámos, criámos oportunidades de golo e é com este espírito e com esta qualidade que iremos conseguir os nossos objetivos.»
[Quarto jogo seguido em que o guarda-redes adversário foi o melhor em campo...]: «Espero que seja uma tendência que acabe. Mas isto diz muito do que temos vindo a fazer. Temos tido essa infelicidade de, pelo quarto jogo seguido, o melhor jogador em campo ser o guarda-redes adversário. Mas isto vai ter de mudar. São coincidências a mais, menos boas para nós. Mas, por outro lado, é sinónimo que estamos a criar. Em Paços [de Ferreira], espero que esta tendência seja revertida...».