Sérgio Conceição vai atingir frente ao Portimonense a marca dos 250 jogos como treinador. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro frente aos algarvios, o técnico do FC Porto desvalorizou esse dado.

«Não dou grande relevância a esses dados, eu e a minha equipa focamo-nos naquilo que é o nosso adversário, são 250 jogos, parece que foi ontem que comecei, espero fazer muitos mais, mas não dou grande importância», começou por dizer.

«As vitórias são sempre importantes e nós trabalhamos aqui com vontade de, a cada jogo, conseguirmos a vitória. Ganhar o próximo jogo é o mais importante, depois se coincide com essa marca... Eu fico sempre contente quando ganho, independentemente de ser o 250, 300, 400...», afirmou o técnico.

«A minha preocupação é manter a equipa focada, o Portimonense é uma equipa difícil, tem qualidade individual, tem um treinador que conhece bem esta casa e conhece-me bem a mim, vai ser um jogo difícil», acrescentou.

Conceição e António Folha, o timoneiro do Portimonense, são velhos conhecidos. Jogaram juntos e trabalharam juntos na época passada, com um a comandar a equipa principal, e o outro à frente da equipa B, por isso o treinador dos azuis e brancos reconhece que é difícil haver surpresas entre os dois: «Como nos conhecemos tão bem, é difícil haver surpresas entre mim e ele», mas avisa: «Não vai ser o confronto do Conceição e do Folha, mas sim o FC Porto-Portimonense. Ambos sabemos as formas de trabalhar de cada um, mas depois há a preparação para o jogo, que depende de cada um de nós, e espero ser mais feliz amanhã.»

O treinador diz que vai ser «um jogo difícil» e aponta o exemplo da época passada: «Em todos os jogos que defrontámos o Portimonense, fez-nos sempre golos, apesar de termos conseguido ganhar».

Sérgio Conceição aponta a vitória no Bessa, com um golo nos descontos frente ao Boavista, como um exemplo de que «a equipa está comprometida até ao apito final do árbitro».

Em relação ao facto de muitas vezes os jogos serem decididos com golos e assistências de suplentes, Sérgio Conceição diz que «o espírito é bom e porque é dada a importância a todos de forma igual».

«Claro que há as questões emocionais e os objetivos de cada um, que é jogar o maior número de jogos possível,, mas eles também sabem que o mais importante é a equipa e nesse sentido tenho um grupo fantástico», frisou.