Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, na sala de imprensa, após vitória por 2-0 frente ao Gil Vicente:

«Estávamos preparados para as duas formas do Gil Vicente, jogando no 4-3-3 ou para uma linha de cinco atrás, com quatro na frente e o avançado só na frente. Perante isto e aquilo que era o adversário, era importante apresentarmos a nossa verdadeira identidade que não tem nada a ver com o que fizemos na primeira meia hora frente ao Braga.

Hoje estivemos iguais a nós próprios, com uma circulação rápida, não só na largura, mas também a atacar as costas do adversário. Exploramos bem a largura e a profundidade. Podíamos fazer mais do que um golo e penso que o Denis foi o melhor jogador em campo.

Na segunda parte, esperávamos uma reação natural do Gil Vicente, fizemos o segundo golo e continuamos a controlar o jogo, sempre mais perto do 3-0 do que sofrer um golo. Daí, a exibição sólida da equipa.

[Sente que a mensagem passou durante a semana?] Jogar à Porto é sermos fiéis a princípios que são, para mim, básicos no futebol. O coletivo forte, se o jogador tem um espírito de sacrifício grande, se está sempre focado no jogo, mas isso é aquilo que todos os treinadores pedem. Não acredito que haja treinadores que uma semana conseguem passar a mensagem e noutra não. Tem a ver a forma como o grupo e os jogadores a recebem e a põe em prática. Pena ter que tenha sido num jogo que nos dava acesso a uma final, mas estamos aqui para retificar. Houve um pouco de trabalho extra, mas faz parte.»