Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Dragão, após a vitória por 3-0 ante o Belenenses, em jogo da 19.ª jornada da Liga:

«A resposta da equipa foi muito positiva. Sabíamos que era um jogo num contexto difícil: quarta-feira à noite, com um tempo pouco agradável para as pessoas virem ao estádio e depois de final four da Taça da Liga... podia tornar-se difícil. A equipa encarou o jogo da melhor forma.»

«Preparámos o jogo a pensar na equipa do Belenenses. Queríamos entrar fortes, a pressionar alto - curiosamente o primeiro golo surge assim fabricado pelos dois alas. Aliás, os nossos médios que jogam nas faixas. Acabámos o jogo a pressionar alto. Houve momentos em que o Belenenses superou a nossa pressão, porque não fomos eficazes. A atitude e a disponibilidade dos jogadores esteve lá e podíamos ter feito mais um ou outro golo. Foi uma exibição muito positiva.»


[Era mais importante dar minutos ao Otávio do que ao Danilo]:

«Sim, é verdade. O Danilo ainda não está a 100%. Tem algumas dificuldades. É importante o Otávio somar alguns minutos, embora o campo não estivesse fácil para se jogar. O Danilo não entrou porque fizemos o 3-0. Não havia razão para ele entrar e, quem sabe, levar uma pancada no sítio onde se lesionou.» 

[Qual a importância da distância de dez pontos para o Sporting?]:

«Foi importante ganharmos. O facto de jogarmos depois dos outros tem uma pressão acrescida, mas gostamos dessa pressão. O ano passado jogámos o campeonato todo depois dos rivais e não houve nenhum problema. Sabia do resultado do Sporting. Obviamente, olhámos para o que outros fazem, mas estamos focados no nosso jogo. Estamos à frente e dependemos só de nós. As jornadas que aí vêm são importantes. Temos uma deslocação difícil na próxima jornada, há um dérbi... daqui a quatro ou cinco jogos poder-se-á começar a definir melhor a parte superior da tabela.»

[Permuta entre Herrera e Óliver]: «Tem a ver com o trabalho dos dois médios. O Óliver pode subir um pouco mais que o Héctor, mas há uma enorme complementaridade entre ambos. Depende do jogo, da forma como queremos sair de trás ou da pressão que queremos fazer».