A FIGURA: Diogo Costa
Da euforia ao estado de negação foi um ápice. Diogo Costa não teve uma noite de muito trabalho, mas carregou nos ombros um enorme peso ao ter pela frente Aranda na marca dos onze metros numa fase decisiva do jogo. Com uma grande defesa o guarda-redes evitou males maiores para os dragões, ao suster o remate, que não foi propriamente mal batido. O guarda-redes segurou um ponto num momento em que o FC Porto esteve entre o céu e o inferno.
O MOMENTO: golo anulado e penálti defendido (75’)
Momento de intensidade máxima. O FC Porto festejou o segundo golo, mas alterado pelo VAR Luís Godinho foi ver as imagens para a analisar um lance de penálti na área contrária. Considerou mão na bola na área, golo anulado e possibilidade para o Famalicão voltar para a frente do marcador através de um penálti. Diogo Costa, com uma grande estirada, deixou tudo na mesma, travando o remate de Aranda.
OUTROS DESTAQUES
Pepê
O médio foi dos mais mexidos dos azuis e brancos, percorrendo várias latitudes do terreno de jogo. Foi crucial para ligar o jogo azul e branco nas fases em que a equipa de Vítor Bruno sufocou o adversário. Bate o livre que resulta em golo.
Youssouf
O pêndulo do Famalicão voltou a destacar-se. Mesmo estando remetido a tarefas defensivas grande parte do tempo, tentou sempre dar uma saída limpa aos famalicenses quando estes recuperavam o esférico. Remate perigoso à meia hora.
Samu
Jogo de luta, com pouco espaço para a profundidade, e mais num jogo de paciência. Fez o gosto ao pé, chegando aos quinze golos esta época num momento pleno de oportunidade.
Aranda
O espanhol foi elemento em quem os famalicenses depositaram mais fé. Lutou muito, muitas vezes num esforço inglório sem bola, aproveitou quando pôde. Marcou pelo segundo jogo consecutivo. Podia bisar, mas viu Diogo Costa negar-lhe essa possibilidade da marca dos onze metros.