Filipe Martins, treinador do Casa Pia, em declarações à Sport TV, analisa o nulo na receção ao FC Porto, para a 15.ª jornada da Liga:

[é um empate que sabe a vitória?] «É um ponto. Podia não ter sido nenhum. Fomos competentes. Há duas partes distintas no jogo. Na primeira tentámos ser nós próprios, a segunda foi de sofrimento, e dificilmente podíamos levar algo mais. Se a nossa intenção inicial era lutar pelos três pontos, depois ficou mais difícil. Podemos dizer que sabe a três pontos, mas para as contas é mais um ponto.»

«Na primeira parte conseguimos estender mais a equipa no terreno, e demos espaço entre linhas. Na segunda parte recuámos, acabámos por encurtar mais as linhas, e o FC Porto teve menos espaço, mas fazer futurologia no futebol é complicado. Não sei dizer o que aconteceria sem a expulsão. Fomos muito competentes, suámos muito. Eu tinha dito aos meus jogadores que só com muito sofrimento conseguiríamos pontos. Foi isso que fizemos. Fomos unidos.»

[Zolotic dedicou o prémio de «Homem do Jogo» a Lucas, que foi expulso. É um sinal da união do grupo?] «Não tenho a mínima duvida. A equipa vale pelo seu todo, e não pelas individualidades. Se olharmos pelas individualidades vamos ter problemas. Só focados na ideia coletiva é que vamos ter bons resultados. O grande trunfo deste grupo é o espírito no balneário. E muitas vezes temos de nos chatear, que as famílias são assim.»

[sobre as opções para o jogo da Taça, com o Vitória de Setúbal] «Tenho confiança em todos. Tal como disse que não podíamos sobrevalorizar o FC Porto, para não abdicar da nossa identidade, também não podemos subvalorizar o Vitória, que tem bons elementos, um treinador novo. Vou com aqueles que me dão mais garantias, mas certamente não vou facilitar.»