Vítor Bruno, treinador adjunto do FC Porto, em declarações na zona de entrevistas rápidas da Sport TV, após o triunfo por 3-2 sobre o Famalicão.

«Na primeira parte entrámos bem perante uma equipa que tem vindo a crescer na qualidade de jogo e que se agarra a tudo o que pode numa luta difícil que a fazer. A saída do Corona alterou um pouco a estrutura. Entrámos com uma configuração assimétrica, com um ala puro de um lado e um segundo avançado do outro, permitindo que o Corona surpreendesse por dentro. Quando saiu, a equipa perdeu-se porque tivemos de reposicionar e o Famalicão empatou no único remate que fez na primeira parte. Na segunda nunca olhámos para o adversário com um sorriso, fomos sérios, honestos e humildes. Sempre verticais e acutilantes para tentar chegar à baliza. Na parte final podíamos ter feito três ou quatro golos.

Depois na segunda parte voltámos a marcar e controlámos melhor.  Ainda sofremos na parte final o que sendo normal, não se deseja. Cedemos um canto, dois cantos, três cantos... Uma primeira bola, uma segunda bola, várias bolas a rondar a baliza quando nada o fazia prever. Para quem entra, é importante perceber que a arte de defender é tão bonita como a de atacar».

[resposta após o empate em Moreira de Cónegos]

«É sempre importante ganhar. Vínhamos de um empate, a equipa tem o ADN de responder bem. Há umas semanas demos o exemplo da entrega do Pepe. Mas acho que temos aqui vinte e tal Pepes a lutar de uma forma nobre. Quando as nossas ideias mais fortes estão enraizadas, torna tudo mais fácil.

[FC Porto venceu sempre que esteve no banco como treinador principal]

«A ligação é forte, trabalhamos há mais de dez anos juntos e o nosso entendimento é total. A falta do treinador faz-se sentir, mas tentamos atenuar ao máximo. Tentamos mandar os inputs certos para dentro do campo. Às vezes eles chegam, outras vezes pode atrasar um pouco. Mas tudo o que estava planeado para correr bem»