O Marítimo criticou o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por ter reconhecido um erro no jogo Sporting-Feirense e não se ter pronunciado sobre um lance do Boavista-Marítimo, de há duas jornadas, falando em «desigualdades».

A situação em causa trata-se do golo anulado a Doumbia, no jogo em Alvalade, que o Sporting acabou por vencer por 2-0, da ronda 22 da I Liga, após consulta ao vídeoárbitro, a cargo de Manuel Oliveira, ao considerar falta de Bruno Fernandes no início do lance.

«Veio o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, de modo célere, fazer um mea culpa do erro do VAR (vídeoárbitro) num lance de golo anulado ao Sporting no jogo com o Feirense, esquecendo-se que na origem da polémica gerada está uma jogada em que o árbitro não assinalou falta contra o Sporting - aqui o CA da FPF não se pronunciou», começou por comentar o clube madeirense numa publicação no seu site oficial.

O emblema madeirense prosseguiu lembrando a grande penalidade assinalada no encontro entre o Boavista e o Marítimo, da 20.ª jornada, por alegada mão na bola de Diney, o que viria a dar o primeiro golo dos «axadrezados», no triunfo por 2-1, no Estádio do Bessa. «É de estranhar (?!) esta posição do CA da FPF quando a mesma não é tomada noutras situações. Bem mais graves! Com interferências diretas no desfecho da partida! Basta lembrar o que se passou no Boavista-Marítimo quando o árbitro Bruno Esteves assinalou um pontapé de penálti absolutamente inexistente, ficando sem se saber se o VAR, Hélder Malheiro, teve interferência nessa errada decisão, se o protocolo do VAR não foi cumprido», critica o Marítimo, acrescentando que «neste, como noutros casos, o CA da FPF não se pronunciou».

O Marítimo considera existirem «desigualdades» no tratamento das equipas do principal escalão do futebol português e termina a publicação com uma pergunta. «O CA da FPF continua a olhar só para um lado, não manifestando uma ação igual para com todos os concorrentes na Liga NOS. Até quando?!».