Frederico Varandas anunciou esta sexta-feira que avançou com uma participação à Polícia Judiciária a denunciar a «exposição pública do Sporting, desta vez com a divulgação criminosa do relatório final da auditoria». O presidente dos leões falou na Madeira, depois do triunfo da equipa de Marcel Keizer sobre o Nacional, já no exterior do estádio.

«Foi aberto um inquérito interno e vai ser feita uma participação à Polícia Judiciária», começou por destacar o dirigente apontando o dedo a quem divulgou a informação que estava na auditoria. «Quem o fez será perseguido até às últimas consequências» e será responsabilizado «civil e criminalmente».

O líder leonino disse ainda que recebeu com «alguma perplexidade a preocupação de três ex-candidatos com a divulgação do relatório, que o Conselho da Administração da SAD também partilha», já que os mesmos não comentaram situações positivas, recordando a conquista da Taça da Liga e a qualificação para a final da Taça de Portugal.

«De vez em quando, temos uma nuvem negra sobre o Sporting. Já começa a haver sol, mas parece que a nuvem volta e isso já cansa os sportinguistas, mas cada vez há mais sol e menos nuvens», disse, acrescentando que as heranças «serão resolvidas» e «nunca mais verão estes casos, que são uma vergonha para o clube».

Varandas aponta, nomeadamente, «o caso Batuque, de transferências de jogadores que estão na PJ, e de uma empresa chinesa que a única fatura que faz durante o ano é um serviço ao Sporting e depois fecha a conta da sua atividade».

Dirigindo-se aos sportinguistas, Frederico Varandas disse que «nos últimos sete meses, a Direção gastou muita energia para apagar fogos da última direção, para resolver problemas de uma herança lamentável», mas essa energia está também a ser canalizada para «o presente e o futuro do Sporting».