A figura: Gil Dias

O mais inconformado dos jogadores que pisaram o relvado do estádio dos Arcos nesta tarde. Na primeira parte teve duas arrancadas interessantes pela esquerda mas quando levantou a cabeça não tinha ninguém a acompanhá-lo. Na etapa complementar voltou a ser o agitador de serviço e quase todas as jogadas perigosas tiveram origem no seu pé esquerdo.

O momento: apito final

O apito que salvou a tarde e colocou um fim ao sofrimento de quem assistia à partida. O Rio Ave voltou do intervalo com vontade de alterar alguma coisa ao jogo pobre a que se assistira na primeira parte, mas da parte do Vitória faltou sempre vontade para disputar verdadeiramente o jogo. Pausas, pausas e demoras dos jogadores vitorianos foram irritando tudo e todos e até a vontade dos vilacondenses foi esmorecendo. Apito salvador, o último da tarde.

Outros destaques

Rafa Soares

Com pouco trabalho defensivo, foi presença habitual no apoio ao ataque vilacondense. Ensaiou alguns remates, o que nesta partida já foi um grande mérito.

Rúben Ribeiro

Foi o jogador cujo rendimento mais se aproximou do de Gil Dias. Ainda assim, esteve mais desligado do que lhe é habitual, e o rendimento da equipa ressentiu-se disso. Na segunda parte passou para o meio, mas nem aí foi muito feliz.

João Carvalho

O médio emprestado pelo Benfica ao Vitória sobressaiu um pouco no futebol inofensivo dos setubalenses na primeira parte. Tentou agitar o jogo sem ideias ofensivas da equipa, mas não contagiou os colegas com a entrega que colocou em campo.