Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações na zona de entrevistas rápidas da Sport TV, após a vitória sobre o Gil Vicente, na terceira jornada da Liga, a poucos dias de defrontar o PSV Eindhoven no jogo que vai decidir a entrada ou não das águias na Champions.

«Tivemos o mérito de ir à procura da vitória e procurar a baliza e recuperar a bola quando não a tínhamos. A equipa foi muito agressiva, com duas partes muito diferentes. Na primeira criámos oportunidades, mas na segunda parte, nos últimos 15 minutos, o Gil Vicente teve dificuldade em acompanhar. Principalmente depois da entrada do Darwin, que é muito rápido. Ele recuperou mais rápido do que pensávamos. Nunca pensámos que ele pudesse estar aqui a jogar hoje. Jogou meia-hora depois de três meses fora e não se notou nada. É um jogador com um nível muito alto e quando ele estiver em vai ser o que foi quando chegou a Portugal.»

[sobre as substituições feitas pouco depois do intervalo]

«Não mudei ao intervalo porque temos jogo terça-feira. Com o Rafa, [Pizzi, João Mário e André Almeida] eram quatro jogadores que eu sabia que vão jogar com o PSV. Corremos muito no jogo com o PSV e ainda não recuperámos, não houve tempo para isso. E eu tive esse cuidado e nem sequer meti o Rafa, que foi o que correu mais com o PSV. Tive de mexer no jogo porque estávamos empatados, porque se estivéssemos a ganhar, eles ainda jogariam menos tempo.

Não foi o jogo ideal para gerir, mas não se pode ter tudo. Quis jogar com os dois jogos porque é já na terça-feira. O que mais me preocupa é como é que vamos recuperar os jogadores, sobretudo o Lucas Veríssimo, o Otamendi e o Morato. Já vamos no sexto jogo da época e desses, eles jogaram sempre. Menos o Morato. E estou com medo que eles cheguem ao limite do risco da lesão. É disso que tenho medo.»

[sobre o regresso e a entrega de Darwin, que se entregou com intensidade ao jogo]

«Os jogadores estão todos focados. Hoje jogaram seis que não jogaram com o PSV. Esta riqueza do plantel mostra que todos os jogadores são importantes e têm de ter um compromisso, mas todos contam para o totobola. Estamos a montar um grupo forte técnica e taticamente muito forte, mas também com um compromisso muito grande.»