Declarações de Vítor Oliveira, treinador do Gil Vicente, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (1-2) frente no terreno do Vitória de Guimarães:

«Penso que hoje toda a família gilista está de parabéns. Conseguiu-se aquilo em que poucos acreditavam. Acreditavam o que estavam envolvidos, os comentários foram muitos e pouco abonatórios no início da temporada, mas conseguimos com o apoio da direção, do staff técnico e do futebol e com os jogadores, que foram inexcedíveis. Fizemos uma prova meritória, deve-se fundamentalmente aos jogadores e queremos dedicar tudo aquilo que fizemos a todos os que nos apoiaram insistentemente quer em casa quer fora. Partilhamos com eles este momento fantástico; já vivi muitos, mas este deve ter sido o mais difícil da minha carreira».

[Sabor] «Subidas de divisão, permanências, tudo isso é definido na pré-temporada. Quando são conseguidos é uma satisfação igual. Continuo a dizer que é mais difícil subir do que manter na Primeira Liga. É fundamentalmente conseguir os objetivos, e é para isso que trabalhamos».

[Vitória é um prémio?] «Esta vitória é inquestionável. Fomos melhores em largos períodos e naqueles que não fomos superiores fomos equivalentes, num jogo condicionado por uma temperatura brutal. Quando se falava na saúde dos jogadores, jogar a esta hora com este calor não é minimamente defender os jogadores. Antes pelo contrário. É brutal jogar com esta temperatura de quatro em quatro dias. Toda a situação de cuidado não passa de palavras. A primeira parte foi equilibrada, na segunda parte o Vitória entrou um pouco mais agressivo e chegou ao golo mas a partir daí só deu Gil Vicente. Conseguimos empurrar o Vitória lá para trás e fazer dois bons golos. Estamos de parabéns, não só por hoje, mas pelo que fizemos até aqui».

[Kraev] «Não fez um jogo tão diferenciado. A equipa esteve muito sólida nos últimos 25 minutos. Penso que é redutor dizer que foi só o Kraev. Estamos com problemas nas laterais e por isso tivemos de passar a utilizar outros extremos. Neste momento penso que o Rúben dá mais qualquer coisa, embora o Kraev tenha sido fundamental durante a época».