A imposição da posse do polémico cartão do adepto para se aceder às zonas de condições especiais de acesso e permanência (ZCEAP), em dia de jogo, é para aplicar ao longo da época, segundo ditou uma reunião entre o Governo e as forças de segurança (GNR e PSP) que também contou com representantes da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal

Em cima da mesa estiveram questões relacionadas com a segurança nos estádios de futebol, bem como o combate à violência associada ao desporto, que continua a ser uma prioridade do Governo e das autoridades policiais e de proteção civil.

Uma reunião que ganhou importância depois de confirmado o regresso dos adeptos aos estádios, ainda que de forma parcial. Os intervenientes na reunião, presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, e pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, reforçaram o compromisso de todos os atores para o cumprimento da lei, no que diz respeito às zonas com condições especiais de acesso e permanência de adeptos, nos recintos, bem como ao respetivo cartão de adepto emitido pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD).

O acesso individual a zonas designadas para as claques em eventos desportivos profissionais, ou em espetáculos não profissionais que sejam considerados de alto risco, continua a depender assim da verificação destas duas condições:  título de ingresso válido comprado exclusivamente por via eletrónica e titularidade de um cartão válido de acesso a essa zona restrita.

Foi ainda consensual a importância da realização de reuniões periódicas, entre todas as entidades envolvidas, para monitorizar as questões da segurança nos estádios, de forma a identificar os riscos e as vulnerabilidades, por forma a permitir a tomada das decisões que se imponham em cada momento.