O Sporting está interessado na contratação de Carlos Strandberg, avançado sueco de 18 anos que joga no Hacken. Os «leões» já terão, de resto, apresentado uma proposta de dois milhões de euros pelo jogador, que espera por novidades.

«O Sporting é uma das possibilidades. Seria uma boa opção. É um bom clube, que costuma ter muitos jovens, e alguns tornaram-se casos de sucesso no futebol europeu», disse Strandberg, que até fala «um bocadinho» português mas optou por conversar em inglês, para se expressar mais facilmente.

O jovem avançado não esconde alguma ansiedade. Aos 18 anos depara-se com a possibilidade de dar o «salto», mas o processo não está a ser muito tranquilo. Carlos Strandberg adiantou ao Maisfutebol que já não está a trabalhar com aquele que era o seu empresário, Patrick Mork, há cerca de semana e meia. «Neste momento não tenho nenhum representante. Tenho de esperar que acabe o contrato que tínhamos, a 18 de agosto», explicou.

Em todo o caso o jogador acredita que esta circunstância não vai atrapalhar a definição do seu futuro. «Os clubes estão em contacto. Há dois dias falei com o diretor desportivo e ontem falei com o dono do clube. Disseram-me que o Sporting continuava interessado», adiantou.

Strandberg teve conhecimento do interesse leonino há duas semanas. Nascido em Moçambique, o jogador conhece há muito tempo o Sporting, que até merece a simpatia de alguns familiares. A mãe é portuguesa, de resto, pelo que a possível mudança para Lisboa gera entusiasmo. «Seria um bom passo para a carreira», reforçou.

Carlos cresceu na zona de Gotemburgo, e começou a jogar futebol aos seis anos, no Backa IF, que três anos depois mudou de nome para Hisingsbacka FC. Aos quinze anos já jogava pelos seniores, no sétimo escalão do futebol sueco.

Em 2012 mudou-se para o Hacken, para no ano seguinte estrear-se na equipa principal, pela qual tem 23 jogos e sete golos. Foi em 2013 também que deu nas vistas no Mundial sub-17, prova em que a Suécia conseguiu o terceiro lugar, precisamente com um golo de Strandberg no jogo de atribuição do último lugar do pódio.

«Sou um jogador que trabalha duro. Dou sempre 100 por cento, e quero sempre ser melhor. Sou forte fisicamente mas não sou de ficar à espera da bola. Trabalho muito», disse Strandberg ao Maisfutebol, em jeito de apresentação.