A figura: Halliche

Pode não se gostar do estilo, mas a eficácia está toda lá. Exibição plena de concentração do argelino, num regresso à equipa no lugar de Aníbal Capela que se compreende depois deste jogo. Bateu-se a grande nível com Rusescu e passou o jogo a fazer cortes, quase todos eles decisivos. De cada vez que se fez a uma jogada, foi praticamente intransponível.

Outros destaques:

Diogo Valente

Liderou a revolta da Briosa quando foi preciso partir em busca do empate. Combinou na perfeição com Djavan, desbaratando o lado direito da defesa arsenalista, e fartou-se cruzar para a área. Um desses centros esteve na origem do golo de Makelelé e ainda atirou de longe, à trave. Pena ter caído de rendimento na segunda parte.

Djavan

É um lateral que nunca abdica do ataque. Não raras vezes, quando ensaiava um raide, até passava Diogo Valente, para fazer o papel de um verdadeiro extremo. Deu início à jogada do golo de Makelelé, numa combinação com Diogo Valente.

Fernando Alexandre

Mais um bom jogo do médio dos estudantes. Incansável na forma como se entrega à luta do meio-campo, foi um dos responsáveis por travar alguns dos melhores argumentos dos arsenalistas.

Moussa

Deixou a esquerda para se fixar na frente de ataque e mostrou grande voluntariedade pese o estilo, por vezes, desconcertado. Esteve no golo de Makelelé, atrapalhando Eduardo, mas teve ainda uma ou outra iniciativa antes disso, a causar perigo. Foi, todavia, perdendo clarividência e acabou por sair esgotado.

Pardo

A grande entrada dos bracarenses na partida ficou, em muito, a dever-se à forma endiabrada como o colombiano abordou o jogo. Ameaçou à primeira, mas, à segunda, marcou mesmo, um grande golo por sinal. Voltou, mais tarde, a dar sinais de vida, mas sem o sucesso dos primeiros minutos do encontro.