O Conselho de Arbitragem esteve esta quarta-feira reunido com representantes de 29 clubes das competições profissionais para uma reunião de trabalho onde foi discutido o balanço da época 2016/17.

Na reunião, promovida por José Fontelas Gomes (presidente do Conselho de Arbitragem da FPF) e por João Ferreira (vice), foi apresentada aos clubes um documento com informação técnica acerca do trabalho dos árbitros na primeira metade da temporada.

Entre os pontos em cima da mesa estiveram considerações do CA referentes a decisões das equipas de arbitragem em casos de mão na bola ou bola na mão, como por exemplo no Benfica-Sporting e no Desp. Chaves-FC Porto, jogo referente à Taça de Portugal.

Recorde-se que o Sporting saiu do dérbi da Luz a queixar-se de uma dupla mão de Pizzi na área do Benfica num lance que acabaria por originar o 1-0 dos encarnados. «Ação involuntária e acidental pelo que a mesma não constitui infração», foi a deliberação do organismo, que deu o benefício da dúvida num outro lance na área do Benfica que envolveu Nélson Semedo por considerar o momento «difícil e de dúvida»

Relativamente ao Desp. Chaves-FC Porto, o Conselho de Arbitragem considerou que a equipa de arbitragem errou num lance e optou por dar o benefício da dúvida numa outra jogada.

Refira-se que, na mesma reunião, foram abordados outros assuntos, como o tempo de compensação decretado pelos árbitros, o anti-jogo promovido pelas equipas, tendo sido partilhadas as instruções dadas às equipas de arbitragem na gestão dos jogos.

Na reunião não esteve presente nenhum dos presidentes dos chamados «grandes», que ainda assim, fizeram-se representar.