Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, deu uma entrevista à revista Placar, do Brasil, na qual recorda o processo truculento de saída de Kardec: depois de ter estado no Palmeiras por empréstimo do Benfica, o avançado preferiu assinar pelo rival São Paulo.

«Doeu muito por um motivo simples: ele foi educado, trabalhador, sério. Um jogador com uma superqualidade e que estava jogado, a juntar pó, no Benfca B, no completo ostracismo», começou por dizer Paulo Nobre.

«Então eu trouxe-o de graça. Quando ele veio, senti que aquele era o meu jogador. Fui a Portugal só para tratar disso, envolvi-me muito. Por isso doeu quando ele pulou o muro e disse que foi por uma diferença pequena... Vamos analisar por outro ângulo: ele também, por uma diferença pequena, não quis ficar.»

«Foi envenenado pelo empresário, que teve uma postura desprezível. Não tenho raiva do Kardec, mas fiquei chateado, porque esperava uma consideração que não veio.»

No meio de todas estas críticas, e quando questionado sobre o papel do pai na suposta traição, Paulo Nobre acabou por fazer outra revelação que mete o nome do Benfica,.

«O pai defende os interesses do filho. Ele morria de medo de voltar para o Benfica, dizia que foi a pior época da vida dele...»