O Sporting somou esta sexta-feira o oitavo triunfo consecutivo, a melhor série da era Marcel Keizer, após vencer na visita ao Nacional, que assim viu agravada a posição que ocupa em zona de descida. Luiz Phellype, aos 63 minutos, assinou o golo que acabou por dar um triunfo merecido aos leões, num jogo que acabou por cair em termos de qualidade após o marcador ter sido acionado.

À 30.ª jornada, os leões continuam firmes no terceiro lugar, enquanto os madeirenses começam a ganhar raízes na zona de despromoção. A equipa de Costinha apenas somou um ponto nas últimas seis jornadas.

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Para a visita à Choupana, Keizer operou apenas duas alterações relativamente ao triunfo na vista ao Desp. Aves, com a entrada de Doumbia para jogar no lugar de Wendel e com Diaby a render Raphinha.

Do lado do Nacional, Costinha apostou em Filipe Ferreira, para o lugar de Nuno Campos, que assumiu a lateral direita em virtude do castigo de um jogo aplicado a Kalindi, e fez ainda regressar Vítor Gonçalves e Rosic, que cumpriram castigo na última jornada. 

A equipa insular precisava urgentemente de pontos e este jogo constituía o penúltimo jogo em casa até ao final da Liga. Júlio César, aos 8’, com um cabeceamento na sequência da cobrança de livre sobre a direita, protagonizou o primeiro lance de algum perigo do jogo, mas o esférico foi ter com Salin, que controlou sem grande dificuldade.

Cedendo a iniciativa aos leões, a equipa de Costinha procurou as transições rápidas, apostando na velocidade de João Camacho, e defendendo com bloco compacto, sempre atrás da linha da bola quando esta se encontrava na posse do Sporting. A equipa lisboeta passou por alguns sustos, mas estes acabaram por dar o mote para cumprir o que faltava no jogo leonino: intensidade. O Sporting começou imprimir mais velocidade na circulação de bola e os frutos não demoraram a aparecer, embora esbarrando num enorme Daniel Guimarães.

Perto da meia hora, o guardião insular opôs-se com grande estilo a remates de Joane e Diaby, ambos desferidos perto da linha da grande área. Mas foi aos 31’, quando o estádio pedia a intervenção do vídeo-árbitro por alegada falta cometida por Acuña sobre Rochez na área leonina, que a estrela de Daniel brilhou bem alto, ao desenhar uma mancha providencial a negar o golo a Diaby, que surgiu no ‘cara a cara isolado’ por Jovane.  

Com o jogo de contra-golpe do Nacional bem manietado, os leões foram produzindo lances junto do último terço madeirense até ao apito para o descanso. E se o nulo se manteve até lá, os louros tinham de ser entregues ao guardião nacionalista, que se revelou intransponível e decisivo quer debaixo como fora dos postes, ante o caudal ofensivo dos leões que estiveram perto de marcar por Jovane e Luiz Phellype.

Mas o Sporting precisava de mais intensidade e voltou do intervalo disposto a colocá-la em campo. Os leões começaram a pressionar com mais intensidade a primeira fase de construção dos madeirenses e após criar várias ocasiões, que pecaram pela má definição, o golo acabou por chegar, mas através de um lance de bola parada. Aos 63’, Acuña bateu um livre desde a esquerda e Luiz Phellype apareceu solto ao segundo poste para  fuzilar um desamparado Daniel Guimarães.

Em desvantagem, o Nacional foi obrigado a arriscar mais. Costinha refrescou o ataque, trocando Avto por Witi e Camacho por Okacha, mas as investidas dos madeirenses revelaram-se quase sempre muito dóceis e fáceis de controlar pela defensiva leonina.  

O Sporting passou a jogar em modo de gestão e a espreitar nas transições rápidas. Aos 83', Diaby, a cruzamento de Jefferson, rematou ao lado com muito perigo, embora a bola tenha sofrido desvio num homem do Nacional. Pouco mais de viu até ao apito final. Os leões, satisfeitos com a vantagem mínima, acabaram a mandar no jogo, enquanto o Nacional denotou falta de argumentos para chegar ao empate.