Lanterna atirada para o Atlântico.

O Famalicão interrompeu a recuperação do Rio Ave na tabela e deixou o último lugar, entregando-o ao Marítimo até ver. Ao quarto jogo, Silas saboreou o primeiro triunfo e quebrou um ciclo de cinco jogos sem vencer.

Numa tarde de sol nos Arcos, os famalicenses deram cor ao jogo e protagonizaram uma entrada forte na partida. Podiam, inclusive, ter colocado os vilacondenses em problemas, mas o remate de Figueiras foi cortado por Borevkovic em cima da linha.

Depois do primeiro aviso, outro desta feita por Pêpê que viu Kieszek negar-lhe o golo. Do lado contrário, Luiz Júnior não se assustou com a presença de Rafael Camacho na sua frente e impediu o remate do extremo.

 

O jogo estava animado e prometia muito. Porém, de promessas vãs estamos todos um pouco fartos, permita-me a expressão. A partida mudou por completo quando Monte, adaptado a lateral-direito, atingiu com o pé Vinagre na cara e viu o cartão vermelho direto.

 

O Famalicão ficou totalmente confortável no encontro e partiu para cima do Rio Ave que se reorganizou com a entrada de Costinha para o lugar de Geraldes. Volvidos dez minutos, Rúben Vinagre – indiscutivelmente o melhor em campo – driblou Costinha e Filipe Augusto e atirou cruzado. Aderllan travou o remate que seguia na direção da baliza, mas deixou a bola à mercê de Ugarte que fez o 1-0.

O melhor período dos verde e brancos com dez foram os cinco minutos e pouco até ao intervalo. O Rio Ave poderia, inclusive, ter empatado não fosse a falta de acerto de Carlos Mané.

A segunda parte foi totalmente distinta e só houve balizas nos dez derradeiros minutos. O Famalicão procurou gerir o jogo com bola perante um Rio Ave que demorou a encontrar o caminho para a baliza de Luiz Júnior.

 

Tudo mudou com um pontapé cruzado de Jhonata Robert que Kieszek defendeu. A partir daí, os jogadores lembraram-se que havia, de facto, balizas. Consequentemente, as oportunidades de golo surgiram com a mais clamorosa a pertencer a Dala na área.

 

No final, o Famalicão triunfou e atirou a maldita lanterna vermelha para o Atlântico.