A figura: Jonas

Com Pizzi longe do nível apresentado na época passada, e por isso relegado para o banco de suplentes, cai um peso ainda maior nos ombros de Jonas. A capacidade ofensiva do Benfica está dependente quase em exclusivo daquilo que o brasileiro faz, e desta vez isso foi suficiente. Marcou o único golo do encontro (11m), já depois de uma primeira tentativa negada por Caio, e ainda esteve associado à melhor jogada da segunda parte, ao combinar com Diogo Gonçalves (66m).

O momento: minuto 11

Caio mostrou bons reflexos para negar a primeira tentativa de Jonas, mas na sequência do canto o Benfica marcou mesmo. Um golo que, no entanto, não empurrou a equipa para uma exibição mais sólida e confiante.

Outros destaques:

Diogo Gonçalves

Nem sempre definiu bem, mas conseguiu criar alguns desequilíbrios, algo de que Salvio não se pode gabar. Mostrou atrevimento, tanto pela linha como a aparecer em terrenos mais interiores. Destaque para um cruzamento atrasado para Jonas, mesmo antes do golo, e depois a tal combinação com o brasileiro que deixou o internacional sub-21 português em posição de marcar, não fosse a boa intervenção de Caio.

Babanco-Tiago Silva-Etebo

Não é normal ver uma equipa com as aspirações do Feirense formar meio-campo na Luz com jogadores destas características. Nuno Manta Santos quis cérebro em vez de músculo, e a sua equipa conseguiu, em grande parte do jogo, dividir o jogo com o Benfica. Mérito do técnico e da tarefa desempenhada por estes jogadores.

Caio e Svilar

Só um dos guarda-redes não sofreu golos, mas ambos merecem destaque. Caio teve três intervenções importantes, perante Jonas, Salvio e Diogo Gonçalves, e Svilar evidenciou-se com dois desvios por cima da barra, a remates de Etebo e Tiago Silva.