Lito Vidigal, treinador do Marítimo, analisa a derrota caseira com o Benfica (1-2):

«Foi uma pena, pela forma como trabalhámos, como jogámos, pelas oportunidades que fomos criando também contra um adversário forte. Ter levado um resultado indefinido até ao final revela o trabalho desenvolvido pelos meus jogadores. Pena não termos conseguido um ponto. Queríamos acima de tudo pontuar, foi uma pena não termos pontuado, pela atitude que tivemos e pelas oportunidades que criamos.»

[sobre as picardias com Jorge Jesus durante o jogo] «Podia dizer tanta coisa, podia até parafrasear Manuel Machado, mas não é o meu estilo. Quando colegas de profissão têm atitudes destas e falam desta forma, faz-me pensar que isso revela alguma insegurança e medo.»

«É muito mais fácil, quando estamos receosos, atacarmos os outros. Eu não penso dessa forma e acho que é importante sermos respeitadores, coerentes e olharmos para as coisas com altivez. Jogámos contra uma equipa forte, que tem outras aspirações que não são as nossas.»

«A jogar contra uma equipa forte, era importante primeiro suster algum avanço do adversário e depois, com tempo, e com algumas alterações necessárias, acabámos o jogo em cima do Benfica. O que me interessa é continuar a ser educado e vertical, não atacar ninguém em função do resultado que eu tenho, ganhando ou perdendo...»

[sobre Rodrigo Pinho, que voltou a marcar] «Tem sido um jogador extraordinário. É um jogador com qualidade, com uma atitude competitiva muito grande. Eu acho que o árbitro devia ter interrompido logo o jogo, mas apesar da lesão fez um jogo soberbo, pena não termos conseguido pontuar.»