O FC Porto aumentou, na última época, em um milhão de euros o valor dos salários relativos aos jogadores que estão emprestados a outros clubes. Ao todo, os portistas pagam 1,6 milhões de euros em salários a jogadores que estão ao serviço de outras coletividades.

No Relatório e Contas divulgado esta quarta-feira, a SAD portista revela esse crescimento no custo de remuneração a jogadores emprestados a outros clubes. Em junho de 2015 era de 600 mil euros, subindo, depois, até aos 1,6 milhões.

Em sentido inverso, o FC Porto gastou menos em remunerações a jogadores emprestados por outros clubes. Esse valor foi de 1,4 milhões de euros, bem abaixo dos 6,1 milhões pagos em 2014/15. A presença de menos emprestados no plantel explica a diferença. Layún, Tello e Cissokho, os dois últimos só até janeiro, eram os únicos jogadores emprestados do FC Porto da época passada.

Ainda no campo do aumento dos custos operacionais, o FC Porto revela que o pagamento de indemnizações a Julen Lopetegui e José Peseiro, treinadores despedidos no decorrer do exercício, também acrescentaram peso. Segundo o Relatório e Contas foram gastos 4,3 milhões de euros neste campo.

Há ainda a salientar o aumento das remunerações dos administradores dos órgãos sociais, o que se justifica com o aumento dos mesmos de quatro para cinco, face à entrada de Antero Henrique, que mais tarde se demitiu.

Em 2015, o FC Porto pagava 1.381 milhões em salários aos administradores. Em 2016 esse valor subiu para 1.476.667 milhões. A diferença é então o valor ganho por Antero Henrique que foi de 95.667, o mais baixo da SAD, até porque não fez o ano completo.

Pinto da Costa tem uma remuneração fixa de 520 mil euros, ao passo que Adelino Caldeira, Reinaldo Teles e Fernando Gomes auferem 287 mil euros cada.