Questionado sobre qual o golo mais importante da carreira, o extremo admitiu um sabor especial quando o adversário é o rival da Luz. «Os golos mais importantes da carreira foram todos os que marquei ao Benfica», respondeu.
O internacional português explicou ainda que «ser um jogador à Porto significa essencialmente ter um orgulho enorme em vestir a camisola». «Significa também lutar contra tudo e contra todos. Temos de ser guerreiros. Somos diferentes de toda a gente», afirmou.
Quaresma assumiu, de resto, que se arrependeu «um pouco» de ter deixado o FC Porto em 2008. «Se calhar não devia ter saído, mas não sou pessoa de me arrepender das minhas escolhas. Assumo toda a responsabilidade pelo que faço na vida mas para ser sincero, se soubesse o que sei hoje, não teria saído», justificou.
A famosa trivela despertou curiosidade, como seria de esperar, com o jogador portista a assumir que não trabalhou muito este atributo técnico. «É algo que tenho desde que nasci», respondeu, destacando os tentos apontados desta forma a Paços de Ferreira e Rio Ave.
Quaresma perspetivou ainda os quartos de final da Liga dos Campeões, garantindo que não há preferência para o sorteio de sexta-feira: «Estamos satisfeitos e felizes por estarmos na próxima eliminatória, e com o trabalho que temos feito ao longo da época. Não estamos preocupados com o sorteio. Temos de defrontar toda a gente. Independentemente do adversário vamos continuar a trabalhar intensamente.»
A Seleção também foi motivo de conversa, com Quaresma a defender que «é preciso garantir a qualificação antes de pensar em vencer o Europeu». «Temos muito talento, uma grande equipa, mas temos de manter a calma e primeiro garantir a qualificação. Só depois disso podemos pensar no Europeu propriamente dito», afirmou.
