Andreia Couto, antiga diretora executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), desmente ter passado contratos e informação confidencial para o exterior da Liga e garante que esses factos não estão mencionados na nota de despedimento. A antiga funcionária da Liga desconhece ainda a existência de qualquer participação crime feita contra a sua pessoa.
Liga despede ex-diretora e acusa-a de divulgar informação confidencial
Leia o comunicado de Andreia Couto na íntegra:
«Desminto categoricamente a notícia de hoje do Jornal “A Bola” e que está a ser divulgada na comunicação social, de que enquanto funcionária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional “terei passado contratos e informação confidencial para o exterior”, por ser absolutamente falsa.
A noticia tal como está divulgada na 1ª página do Jornal A Bola inculca a ideia de que fui despedida por suspeita de passar contratos para o exterior, o que é redondamente falso.
No relatório/decisão proferido no âmbito do processo disciplinar em nenhum lado se me imputa tais factos e até pode ler-se “ao contrário do que a trabalhadora tentou fazer crer, a arguente não insinua que aquela é responsável voluntária pela divulgação pública do ficheiros de LPFP”.
Esclareço ainda que na nota de culpa que me foi enviada, apesar de ser expressamente manifestada a intenção de despedir, esses factos não vêm alegados.
Desconheço a existência de qualquer participação crime que tenha sido efetuada contra mim.
Já reagi judicialmente contra a decisão de despedimento.
Reafirmo que sempre cumpri com zelo, dedicação e profissionalismo todas as funções que ao longo de 16 anos me foram confiadas pela LPFP, sem qualquer reparo.
Lamento que esteja a ser vitima de uma campanha difamatória e persecutória e não deixarei de reagir contra os responsáveis pela propagação dessas falsas noticias que ferem a minha honra e bom nome».