A FIGURA: Darwin Núñez

Mesmo sem protagonizar uma exibição do calibre que se lhe reconhece – um pouco à semelhança do que aconteceu com a sua equipa – o avançado uruguaio tornou a deixar a sua marca indelével no jogo, firmando ainda mais os seus créditos como goleador da formação encarnada. Darwin teve ainda oportunidade, num par de outras ocasiões, para fazer o segundo golo, forçando sempre o guarda-redes do Marítimo a defesas importantes.

 

MOMENTO: 2 minutos

Foi logo aos dois minutos que o Benfica chegou ao golo, uma vantagem que os encarnados viriam a segurar até ao final do encontro. Depois de uma perda de bola de Zainadine, Gil Dias teve a oportunidade de visar a baliza dos insulares. Paulo Victor defendeu para o lado, mas Darwin Núñez não perdoou e fez, na recarga, o seu 26º golo em 27 jogos no campeonato.

 

OUTROS DESTAQUES

Beltrame: muito esclarecido, não apenas entre os jogadores da sua equipa, mas também na globalidade do encontro. O centrocampista italiano revelou bons pormenores, sobretudo ligados à sua visão de jogo e qualidade de passe, e com a atenção ao posicionamento, sabendo sempre que terrenos pisar.

André Vidigal: o extremo maritimista começou o jogo aguerrido e ligado à corrente, mesmo quando nem tudo lhe saía bem. Com a expulsão de Cláudio Winck foi obrigado a recuar no campo, fazendo corridas entre ataque e defesa. Mesmo sacrificando o que de melhor traz ao jogo, Vidigal ainda conseguiu, a espaços, impulsionar o ataque do Marítimo no segundo tempo, quando teve oportunidade de subir no flanco.

Vlachodimos: o guarda-redes encarnado destacou-se com algumas boas defesas ao longo do jogo, embora nunca tivesse parecido estar envolvido em demasiados trabalhos. Ficou, todavia, intimamamente ligado à vitória do Benfica, ao fazer uma grande defesa nos minutos finais.

Vertonghen: num jogo em que se notou, por vezes, alguma falta de agressividade defensiva ao Benfica, o central belga foi o elemento mais autoritário do seu setor, jogando de forma simples e eficaz.