Davam mais do que uma equipa completa em campo. O FC Porto tem pelo menos 12 jogadores, que não iniciaram os trabalhos com a equipa principal no Olival na segunda-feira, com futuro por resolver para a época 2020/2021. A hipótese mais forte para a maioria deve passar pela saída definitiva ou por nova cedência.

Os nomes vão da baliza ao ataque, a começar no guarda-redes Vaná. Na defesa, há os casos de Saidy Janko, Chidozie, Osorio, Diogo Queirós e Inácio, além do médio Luizão, do extremo Fernando Andrade e dos avançados André Pereira, Rui Pedro, Rui Costa e Marius Mouandilmadji.

Destes casos, Osorio, pelo menos até há duas semanas, ainda não tinha visto o Zenit exercer a opção de compra. Nos casos de Fernando Andrade e Saidy Janko, ambos receberam indicação para se apresentarem na pré-época, mas não surgiram no primeiro dia no Olival. Já Diogo Queirós continua a treinar com a equipa B.

O mercado de transferências português fecha a 6 de outubro, sendo esta a data limite para inscrição de jogadores pelos clubes lusos.

Há outros jogadores que pertencem ao FC Porto que têm, pelo menos até final de 2020, vida resolvida: Renzo Saravia (Internacional), João Pedro (Bahia) e Ewerton (Urawa Reds).

Um a um, as incógnitas no FC Porto neste mercado:

Vaná: cedido ao Famalicão em 2019/2020, fez 23 jogos. Está tapado por Marchesín, Cláudio Ramos, Diogo Costa e Mbaye, guardiões que iniciaram a pré-época. Contrato até 2021.

Saidy Janko: após cedência ao Nottingham Forest em 2018/2019, foi campeão suíço pelo Young Boys na última época, onde fez 46 jogos e um golo. Teve indicação para apresentar-se na pré-época, sendo que já há três laterais-direitos a trabalhar com Conceição: Manafá, Carraça e Tomás Esteves. Contrato até 2022.

Osorio: depois do V. Guimarães, foi emprestado ao Zenit em 2019/2020. Fez 16 jogos pelos russos, que podem acionar opção de compra, ainda por confirmar. De qualquer forma, Conceição já tem Marcano, Pepe, Mbemba e Diogo Leite como centrais a trabalhar. Contrato até 2022.

Diogo Queirós: o português cedido ao Mouscron, onde fez 21 jogos e um golo, começou a trabalhar com a equipa B, mas ao segundo dia de trabalhos da equipa principal foi integrado por Sérgio Conceição. A possível saída de Diogo Leite para o Valência podia abrir a porta ao campeão europeu de sub-19 e sub-17, mas esse cenário não se verifica para já e o central pode voltar a ser cedido. Contrato até 2023.

Chidozie: também tapado pelo quarteto de centrais que iniciou a pré-época, o nigeriano que foi cedido a Caykur Rizespor (16 jogos) e Leganés (29 jogos) nas duas últimas épocas é outro dos dossiês por resolver. Contrato até 2021. 

Inácio: o lateral-esquerdo, posição para a qual há diretamente Alex Telles, esteve cedido ao Penafiel em 2019/2020 (15 jogos, dois golos). Contrato até 2021.

Luizão: o médio passou pelo Vorskla (23 jogos, um golo) em 2019/2020 e também tem futuro incerto nos dragões. As opções Danilo, Uribe, Loum, Vitinha, Sérgio Oliveira, Baró e Otávio tapam, para já, as hipóteses ao brasileiro. Contrato até 2022.

Rui Pedro: o jovem avançado já esteve cedido a Boavista, Leixões e Varzim, mas não convenceu e está no fim da linha. É expectável a sua saída em definitivo neste defeso, com os dragões a ficarem com uma parte do passe. Contrato até 2021.

Fernando Andrade: teve indicação para iniciar a pré-época, mas não foi visto no arranque. Em 2019/2020, fez 29 jogos e sete golos pelo Sivasspor. Nesta altura, Conceição prioriza outros jogadores para a manobra ofensiva, que deixam em dúvida nova oportunidade ao ex-Santa Clara. Contrato até 2023.

André Pereira: é outro dos avançados lusos com situação pendente. Esteve cedido a V. Guimarães (19 jogos, três golos) e Saragoça (oito jogos) em 2019/2020. Contrato até 2021.

Rui Costa: sem nunca ter jogado pela equipa principal dos dragões, também tem situação por resolver. Em 2019/2020, esteve nos espanhóis do Alcorcón (23 jogos, três golos). Contrato até 2021.

Marius: iniciou 2019/2020 na equipa B do FC Porto, mas terminou-a no Desp. Aves (12 jogos). O avançado do Chade também tem espaço reduzido na possibilidade de ficar no plantel principal. Contrato até 2022.