Declarações de António Folha, treinador do Portimonense, na sala de imprensa do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, após a derrota (1-0) frente ao Moreirense em jogo da 4.ª jornada da Liga:

«Não fomos nada competentes. Entrámos quase a perder mais uma vez e depois disso a equipa não teve a inteligência suficiente para ir à procura daquele que é o nosso jogo. Tivemos duas oportunidades acabar a primeira parte, mas até aí jogámos três minutos. A equipa não jogou o nosso jogo. Quando faz isso, joga o nosso jogo, cria oportunidades, quando não jogo temos dificuldades. Na segunda parte o Moreirense baixou um bocado as linhas e esperou para sair em transição, o que é normal. Em determinada altura jogámos muito com o coração e não com a cabeça e o futebol joga-se com muita cabeça. Deram tudo em campo, mas de forma que não aquela que eu quero, que é com inteligência para poder ganhar o jogo».

[Substituições ao intervalo] «Esperava algo diferente mas não fiquei desiludido. Temos um Jackson a jogar a segunda parte na área e não tivemos inteligência para colocar a bola na área. Não tivemos a melhor inteligência para ganhar o jogo. Assumimos o risco, não funcionou».

[Tempo de compensação] «É certo, normal e natural, que as equipas a chegar a um determinado tempo queiram retardar um bocadinho o jogo. Ganhei em Tondela na segunda jornada e foi falado isso. Dei a mão à palmatória e disse que não é isto que quero. O árbitro disse que se perdesse tempo dava tempo adicional, e muito bem. Isto anda assim e ninguém se lembra, hoje tocou-me a mim, a amanhã toca a outro. Andamos no futebol para quê? Para jogar, então jogamos sendo igual para todos».