Miguel Leal rejeita a ideia de que o Boavista use de agressividade excessiva e baseia-se nas «estatísticas» para justificar o que diz: «É das que faz menos faltas no campeonato.»

Na antevisão ao jogo com o Moreirense, o técnico disse que por isso «está tudo dito» sobre esse tema e que não está preocupado com isso: «Costumo dizer quer as palavras que não têm fundo de verdade são um cheque sem cobertura no banco da minha consciência.»

Quanto ao lance de Talocha com Corona, que deixou lesionado o jogador mexicano do FC Porto, Miguel Leal disse apenas que «são lances que acontecem no jogo» e que viu outro «igual» no FC Porto-Juventus da Liga dos Campeões.

«Acontecem sempre dois ou três lances iguais» em todas as jornadas, sublinhou, admitindo que do jogo com o FC Porto ficou a frustração da derrota: «Não gosto de perder nem a feijões. Ficámos tristes, mas mais importante do que isso é reagir e acho que o grupo já venceu o luto e está focado no próximo objetivo, que é o mais importante.»

Miguel Leal está também por isso mais focado no jogo com o Moreirense, no qual o Boavista pode atingir ou superar a barreira dos 30 pontos, se empatar ou vencer, e alcançar assim a permanência.

«Depois temos outra meta intermédia. Isto está montado em escada e começo com outro discurso, mas só depois de atingir a primeira», disse o treinador, alertando que espera um jogo «de dificuldade máxima»: «Qualquer uma das equipas pode ganhar. Uma coisa é certa: o Boavista vai tentar ganhar, mas não estou a ver o Moreirense a lutar unicamente pelo empate, até pela sua classificação.»