Declarações do treinador do Nacional, Costinha, na sala de imprensa do Estádio do Dragão, após a derrota por 3-1 ante o FC Porto, em jogo da 16.ª jornada. A explicação do estado atual de Rosic e a satisfação pelo regresso a uma casa na qual foi feliz como jogador:

[Saída forçada do Rosic por lesão:] «Condicionou, sobretudo, porque a partir daquele momento tive de gerir o tempo. E perceber se os jogadores da frente iriam aguentar o tempo suficiente. O Lazar [Rosic] vem de uma longa paragem, mas o Diogo entrou bem, fez um belíssimo trabalho também. Não é fácil entrar a frio.»

«A equipa estava bem mecanizada com ele [Rosic] a jogar. É um jogador experiente que vai ajudar. Temos de pensar que tem de recupera, primeiro a saúde física. E quando estiver em condições, iremos encontrar soluções para sermos melhores. Está em observação, estamos à espera, vai fazer um TAC, vamos ver o que sai daí.

«Por um lado, triste, porque não queríamos perder, sabemos da força do FC Porto, é uma equipa muito forte, não só por estar em primeiro no campeonato. Se calhar com a mentalidade que se quer incutir, cada vez mais poderemos encurtar distâncias para equipas como o FC Porto. Não vou falar de orçamentos, o Conceição mostrou aqui na época passada, quando ninguém acreditava que fosse campeão. Não são os orçamentos, é a mentalidade. E queremos uma mentalidade forte, para encurtar distâncias. Quando a minha equipa sai do jogo e deu tudo, sou o primeiro a dizer para não saírem tristes.»

[Regresso ao Dragão:] «É sempre um prazer regressar a esta casa. Neste momento venho como adversário, estou também num grande clube. Aqui fiz e tive os melhores anos da minha carreira, é sempre um gosto entrar neste estádio. E como tenho vindo a dizer ao longo da curta carreira como treinador, gostaria que tudo o que vivi no FC Porto, tentasse triplicar enquanto treinador no clube que representar. Se o Nacional conseguir ser melhor do que no passado, já é um ganho. Tenho uma gratidão eterna para com este clube e esta cidade.»