Rui Almeida, treinador do Gil Vicente, após a derrota com o Nacional, na Madeira.

«Independentemente do resultado final, nunca poderia ser uma derrota para nós. Mas os resultados são sempre justos, porque ganha quem marca mais. Perante o que se passou no jogo, de uma parte à outra teria de acabar empatado, não um a um, porque tínhamos de ter marcado os penáltis, também, e as outras ocasiões que tivemos. Tinha de ser um dois a dois, no mínimo. Mas o futebol é assim. Há muita coisa boa que fizemos no jogo, temos de manter isso, corrigir o resto e olhar para a frente.»

[Golo sofrido nos descontos dá um amargo ainda maior?]

«Se fizer essa pergunta a todos os treinadores do mundo, eles dizem a mesma coisa. É inevitável. Sofrer um golo em qualquer momento não é bom, mas no último segundo já não nos dá tempo de resposta. O mais importante é que construímos volume de jogo para que o resultado na primeira parte fosse completamente distinto, e os jogos constroem-se em 90 minutos. Depois na segunda parte, o resultado podia ser outro, mas a questão é que, na primeira parte, tínhamos de ser mais eficazes e matar o jogo ali, e depois construir um outro jogo na segunda parte.»

[sobre a ausência de Samuel Lino]

«O Samuel teve um contacto de risco e colocámo-lo à parte.»