A FIGURA: Nuno Santos

Que rotação. O extremo nem parecia ser o único jogador em campo a saber o que é conquistar um título nacional – até à entrada de João Pereira. Ligado à corrente desde o primeiro instante, Nuno Santos começou por rematar ao poste e a partir daí carregou a equipa para a frente pelo corredor esquerdo. É dele a assistência para Paulinho encostar apenas para o 1-0, mas o que Nuno Santos deu foi muito mais do que isso. Um jogo de campeão.

O MOMENTO: Paulinho só acertou uma vez, mas deu para a festa (36m)

Paulinho falhou muito desde que se mudou para o Sporting. Falhou muito no jogo com o Boavista. Mas a vez que acertou foi suficiente soltar uma festa contida há 19 anos. Não precisou de mais.

OUTROS DESTAQUES

Nuno Mendes

O poder ofensivo do Sporting encostou o Boavista às cordas. E o lateral foi um dos grandes responsáveis por isso, pela sociedade de sucesso que fez com Nuno Santos. Houvesse mais eficácia dos jogadores que aparecera em zona de finalização e tinha deixado o jogo com pelo menos um par de assistências.

Paulinho

O avançado marcou pela segunda jornada consecutiva, surgindo quando o Sporting mais precisava dele. Frente ao Boavista, inaugurou o marcador aos 36 minutos, dando a vantagem que os leões já faziam por merecer. Mas os dois golos não parecem ter afastado os ‘fantasmas’ que o perseguem desde que se mudou do Sp. Braga. Pelo menos, a avaliar pela quantidade de golos falhados. Mesmo golos falhados: daqueles que só precisava de empurrar para a baliza. Foram pelo menos três. Um, dois, três… a perder a conta. E que jeito poderiam ter dado para assegurar a tranquilidade mais cedo.

João Mário

Belo jogo do médio, a colocar a experiência ao serviço da equipa. Acelerou quando foi preciso, travou quando o jogo assim exigia. Foi o cérebro que guiou a equipa em todos os momentos.

Léo Jardim

Se o Boavista não saiu de Alvalade com um resultado mais pesado, deve-o ao guarda-redes brasileiro, que fez um punhado de defesas importantes.