A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) lamentou hoje a morte do antigo árbitro internacional Joaquim Campos, considerando-o uma «personalidade ímpar da história da arbitragem portuguesa».

«O nosso mestre, que desde jovem demonstrou grande potencial para a prática desportiva, construiu um longo e nobre currículo como árbitro. Após terminar a sua carreira, mostrou-se sempre disponível para colaborar na formação e acompanhamento de árbitros. Deu o melhor de si às novas gerações, partilhando todo o conhecimento e experiência que adquiriu ao longo dos anos», referiu a APAF.

Natural de Tábua, distrito de Coimbra, Joaquim Campos, que esteve nos Mundiais de 1958 e 1966, na Suécia e em Inglaterra, respetivamente, e no Europeu de 1968, em Itália, tendo ainda arbitrado a final da Taça das Cidades com Feira de 1962/63, entre Valência e Saragoça, em Barcelona, morreu na sexta-feira, aos 91 anos.

Joaquim Campos foi internacional durante 21 épocas, entre 1953/54 e 1973/74, quando terminou a carreira por ter atingido o limite de idade.