O treinador do Boavista, Jorge Simão, espera que o Boavista mantenha, em Paços de Ferreira, «o mesmo rigor e a mesma identidade» do jogo com o Sporting, para ir à procura da segunda vitória fora de portas pelos axadrezados.

«Já não ganhamos fora há dois jogos e temos de ganhar fora», sublinhou Jorge Simão, que não quer ver uma equipa diferente por jogar em casa ou em reduto alheio.

«Queremos ganhar, reforçando uma identidade que seja indissociável do facto de jogar em casa ou jogar fora», referiu Simão, que venceu um, perdeu outro e empatou dois dos quatro jogos fora para a Liga, no comando da pantera, considerando esta «uma boa marca».

Jorge Simão espera um Paços de Ferreira agressivo e intenso, mas também a procurar «outras coisas que não a agressividade nos duelos ou a luta».

Sobre o facto de ter dois avançados disponíveis – Leonardo Ruiz e Rui Pedro – e manter a aposta em Rochinha, Simão justificou. «As coisas podem funcionar muito bem com o Rochinha. Com Rui Pedro e Leonardo Ruiz, as coisas também funcionam, mas de uma forma diferente», expôs, acrescentando que Rochinha se distingue por ser «muito mais agressivo em condução de bola e fortíssimo no um contra um».

«Não vai ganhar duelos com centrais de 1,90m, mas pode chegar primeiro e cabeceia muito bem», disse, ainda, destacando o número 16 como tendo «um centro de gravidade mais baixo [1,72m] que lhe permite ter maior agilidade, ser mais rotativo e capaz de se movimentar em espaços curtos». «São características que não há em nenhum outro jogador do Boavista», rematou.