A FIGURA: Rafa

Foi o mais inconformado do Benfica e já estava a sê-lo antes de a equipa de Jorge Jesus estar em desvantagem. Remou contra a desinspiração quase total da equipa, com muitas ações de desequilíbrio no último terço, pecando por vezes pelo excesso de vontade em decidir tudo sozinho. A abrir, deixou para o falhanço de Darwin na primeira oportunidade do jogo. Assinou o empate numa jogada construída por ele e por Gilberto. Só o esgotamento físico explica a saída do jogo aos 79 minutos.

 

O MOMENTO: golo de Waldschmidt. MINUTO 90+5

O Benfica tinha acabado de sobreviver a duas ameaças do Paços quando, no último ataque da equipa da casa no jogo, Gabriel levantou a bola para o coração da área e Waldschmidt apareceu a cabecear para o golo e os três pontos dos encarnados. Vitória muito sofrida e um prémio que a equipa da casa até pode ter procurado, mas que pouco fez para justificar.

 

OUTROS DESTAQUES

Gilberto: continua sem convencer no plano defensivo e não foi neste domingo que fez o suficiente para calar a crítica. Esteve melhor a atacar, tendo sido dele o passe para o golo de Rafa. Pouco depois do golo do Benfica quase bisou nas assistências, mas Seferovic não revelou o mesmo acerto do português.

Douglas: um pesadelo para os defesas do Benfica, sobretudo para Otamendi, incapaz de travar a potência de um autêntico… Tanque, pois claro. Foi dele a primeira ameaça pacense ainda com 0-0 no marcador e esteve perto do 2-0 no minuto seguinte ao golo de Oleg. Fortíssimo nos duelos, mas algo precipitado em algumas ações quando teve espaço para definir melhor.

Bruno Costa: eficaz nos duelos individuais e no desarme, e apontamentos interessantes com a bola nos pés.

Oleg Reabciuk: assinou um golaço aos 24 minutos e evitou o empate a Rafa nos instantes finais da primeira parte, cortando um remate que ia na direção da baliza. Mostrou atrevimento nas ações ofensivas e foco no trabalho defensivo.