A FIGURA: Edson Farías

Regresso endiabrado a uma casa que tão bem conhece, aquela que o apresentou aos portugueses. O Feirense privilegiou o seu flanco para atacar e o brasileiro esteve à altura, com vários raides venenosos e cruzamentos perigosos à procura de um desvio fatal. Teve o golo nos pés na segunda parte, mas, já esgotado, deixou a bola para trás quando só tinha a baliza à frente.

O MOMENTO: Ícaro faz o resultado do jogo

Minuto 50. O Paços, que tinha entrado melhor, já estava envolvido de mais nos próprios problemas e o Feirense ficava confortável no jogo. E ficou a ponto e marcar o único golo do encontro, com o central Ícaro a ganhar nas alturas ao avançado Luiz Phellype, após canto, e a dar os três pontos à sua equipa.

NEGATIVO: Luiz Phellype

Até começou bem, rematando de todo o lado, mas, depois, ficou na história do jogo por motivos menos bons. Foi ele que falhou na marcação a Ícaro no golo, lesionou, involuntariamente, Paulo Monteiro ao tentar uma bicicleta na área e, no mais capital dos erros, atirou ao poste um penálti já no último quarto de hora.

OUTROS DESTAQUES

Peçanha

Decisivo a manter a baliza inviolável no início atrevido do Paços de Ferreira. Com maior ou menor dificuldade foi parando as tentativas de Luiz Phellype e Vasco Rocha, por exemplo, lançando as bases para a vitória do Feirense.

Vasco Rocha

Está confiante, depois do belo golo apontado do Restelo e com uma série muito positiva de jogos no onze titular. E nota-se, no que faz. Faltou-lhe outro acompanhamento, porque Andrezinho foi muito bem marcado e quando perdeu esse apoio ficou, também, mais longe do sucesso.

Diego Medeiros

Não estranhou nada que tivesse sido o primeiro a sair. Foi o elemento mais apagado do Paços, longe da ação e sem um contributo que acrescentasse algo de positivo ao futebol da equipa. É um dos indiscutíveis de Vasco Seabra mas atuações como esta não ajudam a entender porquê.

Ricardo Dias

Entrou aos 73, cometeu uma grande penalidade aos 77, vendo o primeiro amarelo, e foi expulso aos 87, numa decisão dura, mas que se aceita. Tarde para esquecer.