Pela primeira vez em 2021, o Paços de Ferreira conheceu outro sabor que não o da vitória, viu terminada uma série histórica de seis vitórias consecutivas e falhou a subida ao terceiro lugar da Liga.

A equipa de Pepa esteve longe do nível habitual e o ponto para cada lado é mais penalizador para o Portimonense, que desperdiçou uma mão cheia de boas ocasiões para chegar à vantagem, mas não desfez nem viu desfeito o nulo que se perpetuou até ao apito final.

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O jogo começou com o Paços a tentar assumir as rédeas, mas ao mesmo tempo viu-se um Portimonense mais incisivo. Aylton Boa Morte, na direita, e o vento, que soprou forte na direção da equipa da casa nos 45 minutos iniciais, foram armas bem utilizadas pelos homens de Paulo Sérgio.

Dener (duas vezes) e Beto estiveram perto de fazer mexer o marcador para os visitantes numa primeira parte afetada por muito vento acompanhado de chuva e até granizo, que obrigou à interrupção da partida durante alguns minutos.

A equipa pacense regressou dos balneários mais acutilante, mas o Portimonense foi competente a suster esse ímpeto inicial e partiu depois para uma meia hora final de bom nível.

Enquanto Pepa assumiu riscos nas substituições, Paulo Sérgio procurou manter a equipa estável. E isso fez com que o jogo ficasse mais aberto, sobretudo para o lado da baliza dos anfitriões.

O Portimonense esteve duas vezes com o pássaro na mão, mas Dener e Bruno Moreira, a fechar, não conseguiram dar aos algarvios uma vitória importantíssima numa sôfrega luta pela permanência.

Do lado da equipa da casa, só Douglas Tanque farejou o golo: aos 83 minutos, o que diz muito do que foi o Paços nesta terça-feira à tarde, não obstante as tentativas de Pepa para empurrar, na reta final, os seus homens para a frente e para um fantástico terceiro lugar na Liga. Perdem alguma altitude, mas continuam lá alto.