Pepa, treinador do Paços de Ferreira, em declarações na sala de imprensa do estádio Capital do Móvel, após a vitória por 2-0 frente ao Sp. Braga, em jogo da 14.ª jornada:

«Foi a inteligência que tivemos e foram os jogadores. Entrámos com as linhas juntas, mas estávamos com muita dificuldade com a linha de quatro do Sp. Braga. É a equipa mais complexa de defrontar. Varia muito o sistema. E com bola, estávamos a jogar muito por dentro em situações individuais e aí o Sp. Braga é mais forte.

Na segunda parte percebemos o que o jogo pedia. Precisávamos de alargar a equipa do Sp. Braga para dar espaço aos nossos interiores. O golo do Bruno surgiu assim com a tal largura que criámos. Isso deu-nos conforto. Fomos iguais a nós próprios contra uma equipa tremenda com treinador de excelência e só um Paços a roçar a perfeição podia ganhar. O melhor que nos tinha acontecido na primeira parte foi o zero na baliza. Na segunda parte fechámos bem os espaços, tivemos mais bola e o resultado surgiu com naturalidade tal como poderia ter surgido o golo para o Sp. Braga.»

[Saída do Al Musrati]: «Sou obrigado a concordar. O jogo estava muito afunilado, não tínhamos largura. Independentemente da mudança do Sp. Braga, fechámos os espaços interiores e a largura. Com bola, abrimos o campo e ficámos mais confortáveis. Os extremos tiveram situações de um contra um e o Luiz e o Bruno começaram a surgir.»

[Fica satisfeito se acabar em sexto]: «Vou ser repetitivo, mas é o que é. Pensamos jogo a jogo. Disse na flash que o Sp. Braga é mais forte que nós, tem um treinador mais experiente, mas isso não nos diz nada. Dentro de campo fomos melhores. Só olhamos para nós. Isto é uma maratona muito longa e há fases boas e más. Queremos pontos de forma sustentada com boas exibições. Repito: roçámos a perfeição contra uma grande equipa.»