Para além de ter garantido a continuidade de Diogo Costa e de Fábio Vieira, o presidente do FC Porto abordou as situações contratuais de mais dois jogadores que podem sair a «custo zero» no final da temporada: Mbemba e Corona.

«O futebol evoluiu. Há meia dúzia de anos era impensável o Messi sair do Barcelona a custo zero. Era também impensável um jogador do PSG sair a custo zero para o Real Madrid, segundo parece. É uma evolução. As saídas a custo zero são um falso problema. Quando se contrata um jogador, o essencial é que ele dê rendimento no tempo do seu contrato. Se podermos ter lucros nas suas saídas, melhor», começou por dizer aos jornalistas na apresentação oficial das contas da SAD portista.

«Pode acontecer um jogador acabar contrato e pedir três milhões de euros para renovar, o que equivale a seis milhões de euros. É evidente que não podemos renovar com esses jogadores. O FC Porto não pode pagar esses vencimentos, caso contrário qualquer jogador que acabasse contrato pedia seis milhões de euros. Isso é impossível. Pode acontecer o que aconteceu ao Benfica. Renovou com o Samaris e depois ainda teve de lhe pagar quando acabaram contrato. Não compreendeu que é preferível deixar sair um jogador do que fazer contratos que não se podem cumprir», acrescentou. 

Embora não tenha especificado o que impede as renovações dos vínculos tanto do defesa como do extremo, Jorge Nuno Pinto da Costa deixou no ar uma possível explicação. 

«Mbemba e Corona? Para bom entendedor meia palavra basta. O FC Porto não renovará com nenhum jogador que custe mais de seis milhões de euros por ano», reiterou.