Maicon «não tinha condições para continuar a vestir a camisola do FC Porto» depois do jogo com o Arouca, diz Pinto da Costa. O presidente dos dragões explicou assim a saída do ex-capitão.
«Eu acho que toda a gente sentiu que depois daquele jogo ele não tinha condiçoes para continuar a vestir a camisola do FC Porto», afirmou o dirigente nesta quarta-feira no Dragão, à margem da apresentação de um evento. «Apareceu o São Paulo posteriormente e entendemos que era a melhor solução para o jogador reiniciar a carreira e para o FC Porto.»
Pinto da Costa admitiu também que o defesa não volte ao FC Porto, mas também acrescenta que terá de se apresentar quando terminar o período de empréstimo. «Pode não regressar ao clube, tem contrato de dois anos com o clube, mas poderá, se aparecer alguém. Já apareceram vários clubes, na altura própria veremos. Agora uma coisa é certa: ficar até ao fim do ano não fica. No dia 30 de junho tem que se apresentar aqui.»
O dirigente falou ainda sobre Jorge Ferreira, depois da presença dos Super Dragões no restaurante do pai do árbitro e de o juíz ter deixado um apelo aos clubes para se demarcarem do comportamento das claques. «Do que me demarco completamente é do tipo de arbitragens e do árbitro Jorge Ferreira. A claque não tomou posição nenhuma, de certeza, se não eu teria conhecimento.
Pinto da Costa também falou sobre as nomeações do Conselho de Arbitragem, para dizer que estão a ser feitas apenas por Vítor Pereira. «Há coisas incompreensíveis. Eu estive na semana passada, na outra, no Conselho de Arbitragem. Fui recebido para esclarecer determinadas questões e fui surpreendido com o facto de haver uma Comissão de Nomeações, formada por três membros - o senhor Vítor Pereira, o senhor Luis Guilherme e o senhor Lucílio Baptista -, sendo que em todas as reuniões dessa comissão, o senhor Luis Guilherme e o senhor Lucílio Baptista se abstêm, porque não estão de acordo com a forma como está a ser gerida a arbitragem, nomeadamente pelo senhor Ferreira Nunes, de Coimbra, que é quem controla as classificações dos observadores.»
O Conselho de Arbitragem, ao que apurou o Maisfutebol, não vai reagir a estas afirmações.