Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, em declarações na conferência de imprensa após a vitória dos algarvios sobre o Marítimo.

«É uma vitória muito importante, valorizada pela qualidade do adversário. Durante a semana, quando o estudámos, detetámos vários pontos fortes, com movimentos perigosos executados com qualidade, uma equipa que gosta de ter bola e criar desequilíbrios no ataque. Como sabíamos das qualidades do adversário, optámos por tentar pará-los na criação, sendo muito pressionantes na primeira fase de construção. Tiro o chapéu aos nossos jogadores, porque começámos a ter possibilidades de sucesso naquilo que fizemos sem bola. Fomos uma equipa agressiva, pressionante, audaz, saltando linhas para pressionar. O primeiro golo é sinónimo disso mesmo. Os jogadores têm trabalhado com dedicação e eles, mais do que ninguém, mereciam esta vitória.»

[sobre a recuperação que a equipa está a fazer]

«Disse antes da paragem: ‘desengane-se quem pensar que isto é resolvido antes’. Vai ser resolvido na última jornada, é para isso que os jogadores estão preparados. Dizia esta semana ao grupo que, para atingir o objetivo, dos 21 pontos em disputa, precisávamos de fazer 14. Agora, com 18 pontos em disputa, precisamos de fazer 11/12. Temos de nos focar no que podemos controlar. É essa a nossa obrigação. Acredito que, no fim, não vai dar para todos. Se nós somarmos 11 ou 12 pontos, vamos garantir a manutenção.»

[sobre a arbitragem]

«Não vou comentar as declarações do Zé (Gomes), que é um amigo. Antes do jogo, o [Manuel] Mota foi muito perentório. É um árbitro que, nos últimos anos, nos habituou a apitar à inglesa. Nem sempre estou de acordo com todas as faltas que ele marca, o Zé também não. Temos de conhecer os árbitros, há menos tempo morto num jogo apitado por ele e nem sempre estamos de acordo.»